30 de maio de 2014

A assembleia desta sexta-feira será às 7h30 e não às 9 horas.
A greve dos 4.800 operários do consórcio Tomé & Technip, que completa 19 dias úteis nesta quinta-feira (29), pode estar perto de um desfecho, mediado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial, Macaé Marcos Braz de Oliveira, propôs à empresa, pela manhã, um acordo sobre os dias parados. Ele e o superintendente do MTE em São Paulo, Luiz Antônio Medeiros, foram pessoalmente ao escritório da empresa, na Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC), apresentar a proposta. Os representantes da empreiteira não puderam responder ao sindicalista e ao superintendente ministerial no momento, alegando necessitar de instruções superiores. Macaé e Medeiros esperam levar a resposta da empresa à ass eia marcada para as 7h30 minutos desta sexta-feira (30), na portaria principal da RPBC. A greve começou em 5 de maio.
A proposta
Com anuência da militância, o sindicalista propôs ao consórcio que os trabalhadores compensem os dias parados em quatro sábados seguidos de oito horas cada. Outra possibilidade, também apresentada à empresa, é que as partes assumam, meio a meio, os dias parados. Ou seja: o consórcio pagaria metade dos dias e os trabalhadores compensariam a outra metade. A proposta sindical prevê ainda que as demissões por justa causa sejam revogadas ou transformadas em comum, não prejudicando, dessa forma, o pagamente de férias, 13º salário e ‘plr’. A proposta mantém os 10% de correção salarial, vale-refeição de R$ 20 por dia e participação nos lucros ou resultados (plr) de 1,3 salário. Isso vinha sendo recusado pelas seguidas assembleias. Texto Paulo Passos. Foto Vespasiano Rocha. Atualização Joca Diniz.