Greve nas empreiteiras segue sem julgamento
14 de agosto de 2013
Assembleia de segunda-feira, diante da Usiminas, na foto de Vespasiano Rocha Até o final da tarde desta terça-feira (13), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) não havia marcado o julgamento da greve dos 4 mil operários das 15 empreiteiras que prestam serviços à Usiminas. Às 7h30 desta quarta-feira (14), os trabalhadores, que iniciaram a greve em 5 de agosto, participarão de assembleia, diante da siderúrgica, em Cubatão, para analisar possível contraproposta das empresas. Em assembleia na manhã de segunda-feira (12), eles iniciaram a segunda semana de greve, com adesão superior a 90%, sem contraproposta para avaliar. Em audiência de conciliação no TRT, na quinta-feira passada (8), as empreiteiras pioraram a contraproposta, que já havia sido rejeitada em sucessivas assembleias, e retiraram o aumento real de 2,5%. A categoria reivindica reajuste salarial com base no INPC IBGE, mais 8% de aumento real. E participação nos lucros ou resultados (plr) equivalente a um salário nominal e meio. As empreiteiras são Activa, Convaço, Delta, Embasil, Enesa, Icthus, Magnesita, NM, Ormec, Perfecta, Reframom, Sankyu, Semag, Usimec e Veservice. Macaé Embora melhor, presidente do sindicato está internado Embora visivelmente melhor em relação a domingo e segunda-feira (11 e 12), o presidente do sindicato, Macaé Marcos Braz de Oliveira, segue internado, nesta terça-feira (12), na Santa Casa. Ele foi hospitalizado no final da tarde de quinta-feira (8), com pneumonia aguda e taxa de glicemia de 493. Macaé começou a passar mal na manhã de terça-feira (6), após uma assembleia na porta da Usiminas, onde 4 mil operários estão em greve. Na quarta-feira (7), ele nem participou da assembleia. Na quinta (8), mesmo indisposto, o sindicalista participou de audiência de conciliação, à tarde, no (TRT-SP), onde não houve acordo a respeito da greve. Ao voltar de São Paulo, bastante debilitado, ele foi internado. Macaé está se recuperando satisfatoriamente e pretende participar do julgamento da greve, provavelmente na quinta-feira (15), no mesmo TRT, na capital. Ele atribui o problema de saúde ao desgaste com as atividades sindicais dos últimos meses.