28 de maio de 2013

Assembleia, na manhã desta terça-feira, no Valongo, manteve a paralisação.

Na foto, de Vespasiano Rocha

Entra na segunda semana a greve dos 900 operários da empreiteira Construcap, que constrói a sede da Petrobras em Santos, no Valongo. A data-base é 1º de maio. A paralisação começou em 20 de maio.

Em assembleia na manhã desta segunda-feira (27), os trabalhadores concordaram com a correção salarial de 10% proposta pela empresa. Mas o impasse continua no vale alimentação e na ‘plr’.

A categoria reivindica R$ 300 mensais de vale, enquanto a empreiteira oferece R$ 210. Os trabalhadores reivindicam participação nos lucros ou resultados de R$ 1.600. E a Construcap propõe R$ 1.400.

Por isso, a empreiteira protocolou processo de dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), que marcou audiência de conciliação para esta terça-feira (28), às 1h45.

Perto do cais

A construção é da nova sede da unidade de exploração e produção de gás e petróleo da Bacia de Santos. A estimativa é que a primeira fase seja entregue em meados de 2014 e abrigue 2.200 funcionários.

A sede ocupará 25 mil m² no Largo Marquês de Monte Alegre. No seu entorno, estão a antiga estação ferroviária, o Santuário Santo Antônio do Valongo e o Museu Pelé, também em construção.

Serão três torres de escritórios e salas de trabalho. A primeira torre terá 15.500 m². Ela e o embasamento do complexo contarão com amplos estacionamentos, bicicletário e setor de atendimento médico.

Mais: praça de alimentação, laboratório, auditório, centro de treinamento, lojas, banca de jornal e áreas de integração. O prédio cumprirá exigências internacionais de sustentabilidade ambiental.

Os investimentos da Petrobras com a nova sede em Santos são de R$ 380 milhões. As outras duas torres serão construídas de acordo com a demanda das operações de petróleo e gás na Bacia de Santos.