Continua tudo parado no polo de Cubatão

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9 de maio de 2013

A luta continua. Em assembleia realizada agora de manhã (quinta feira  - 9), os cerca de 10 mil tralhadores decidiram permanecer em greve no polo do Cubatão.

Não houve conciliação, em audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), na tarde desta quarta-feira (8), quanto à greve dos 10 mil operários das empreiteiras do polo industrial de Cubatão. A única novidade foi que a vice-presidente do TRT, Rilma Aparecida Hemetério, aumentou de 1% para 1,5% o aumento real da sua primeira contraproposta, apresentada na audiência de terça-feira (7).

As empreiteiras Tomé, Potencial e IMC Saste, por sua vez, discordaram da proposta da juíza e rejeitaram a que os trabalhadores formularam, em assembleia na manhã desta quarta-feira.  Essa proposta estabelecia 12% de reajuste salarial, vale alimentação de R$ 18, participação nos lucros ou resultados (plr) equivalente a 1,33 salário, estabilidade após a greve e pagamento dos dias parados.

A assembleia também propôs equiparação salarial dos eletricistas montadores, que ganham R$ 6,56 por hora, com os montadores de andaimes e mecânicos montadores, que ganham R$ 7,90.  A vice-presidente do TRT havia proposto, na primeira audiência, antes das empreiteiras, uma conciliação com reajuste pelo INPC, aumento real de 1% e vale de R$ 18.

Originalmente, a categoria reivindicava o INPC, 8% de aumento real e vale alimentação de R$ 20.

Passeata na segunda feira (13)

O Sintracomos enviou ofício à Polícia Rodoviária, nesta quarta-feira, pedindo cobertura para a passeata que os grevistas farão, na próxima segunda feira (13), após a assembleia marcada para as 8 horas. Eles sairão do portão 10 da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC) e seguirão, pela Rodovia Dom Domênico Rangoni, até o novo escritório da Petrobras, na Avenida 9 de Abril. Foto Vespasiano Rocha.